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Extra 001 :: Conjugando a Felicidade

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Hipnose   |   Felicidade   |   Ser   |   Estar

Photo by MI PHAM on Unsplash.

Transcrição do Episódio

Extra 001 :: Conjugando a Felicidade

Publicação 22 Mar, 2019

Introdução

Bom dia, boa tarde ou boa noite, eu sou Samej Spenser e trago pra vocês aqui no HP News, um episódio extra, uma crônica.

O pequeno áudio que trago hoje foi enviado originalmente como mensagem de voz num dos diversos grupos que participo lá no Telegram. Nesta crônica, falo brevemente sobre a forma com que conjugamos a felicidade em nossa vida e a incongruência que essa conjugação pode nos proporcionar no decorrer da nossa própria vida.

Ouça, medite, ouça novamente, tire suas próprias conclusões e entre em contato comigo para me dizer o que pensa, se concorda ou discorda.

Então segura a onda aí e ouça Conjugando a Felicidade logo após a vinheta!


Vinheta: Atendimento on-line
Locutor: Paulinho Siqueira

Você sabia que hipnoterapia on-line é tão efetiva quanto a presencial?

Em um atendimento pela internet você tem um foco total na conversa, sem nenhuma distração, além do mais, está em um ambiente confortável, conhecido e assim pode relaxar ainda mais.

Sem contar também a praticidade e a economia em poder agendar um horário adequado com a maior facilidade.

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Conjugando a Felicidade

Tem muita incongruência no que as pessoas falam. Usam as palavras sem saber o que realmente significa, por exemplo: “ah, é que eu queria ser feliz”; vou pegar só um exemplo que utilizei ali em cima: ser feliz você está conjugando a felicidade com verbo “ser”.

O verbo ser, ele demonstra, ele denota, ele representa imutabilidade,; aquilo que é, é e ponto. Eu sou brasileiro, eu sou filho, eu sou pai, eu sou homem. Se eu for expulso do meu país eu não deixo de ser brasileiro, eu me torno expatriado. Eu perdi o direito de morar no meu país, mas eu continuo sendo brasileiro.

Se meu pai ou meus filhos… Meu pai, minha mãe ou meus filhos morrerem eu não deixo de ser pai e não deixo de ser filho, só me torno órfão. Se eu fizer uma operação para mudança de sexo e alguém tirar uma célula minha e analisar em um microscópio vai acusar que é do gênero masculino. Ser é imutável. Ser feliz seria incongruente.

Imagina você é feliz aí, Deus livre e guarde, seu pai e sua mãe vem a óbito. Se você chorar, se você ficar infeliz devido à perda do seu parente, da sua mãe ou seu pai que seja, o “ser feliz” já deixa de existir, fica incongruente; a pessoa já não se reconhece mais com feliz e “babau”.

É por isso que eu prefiro conjugar a felicidade no verbo “estar” que, diferente do verbo “ser” não representa a imutabilidade e sim transitoriedade. Eu posso estar feliz hoje e estar infeliz amanhã por algum motivo, ou estar triste amanhã por algum motivo, mas justamente pelo fato de ser transitório eu sei que depois de amanhã eu posso estar feliz de novo.

Para pra analisar a vida… a vida não tem sentido. Buscar sentindo sentido na vida é inútil; a vida não tem sentido, a vida é (pura e simplesmente)! Porém, uma das coisas que acontecem com a vida é que ela é cheia de altos e baixos, são ciclos que se repetem. A vida é um ciclo (ponto). Ela é: um ciclo! Se repete esse ciclo. Nós temos verão, inverno, outono, primavera… É um ciclo.

Então a vida é cheia de altos e baixos, como diz Mario Sérgio Cortella: “a vida é sistólica e diastólica, se expande e se retrai”. Isso também me faz lembrar daquela maquininha que mede os batimentos cardíacos aquela maquininha que a gente sempre vê nos seriados médicos, no hospital, que seja. A pessoa está lá doente, mas está viva e a maquininha mostra o quê? O sinalzinho para cima e para baixo. Isso mostra que há vida! É um ser vivente. Mas quando fica retilínea, imutável… morreu, findou-se a vida!

Então prestar atenção às palavras que utilizamos faz muito sentido. É extremamente importante para que nós possamos utilizar as coisas no dia a dia sem obter resultados diferentes daquilo que imaginamos inicialmente.

No áudio a seguir, a Pós-Doutora em Neurociências Integradas, Claudia Feitosa-Santana, conta como cada um é responsável pela construção de si mesmo e como a educação e a inteligência emocional são práticas que devem ser exercitadas:

Claudia Feitosa-Santana

A língua portuguesa diferencia o verbo ser do estar, diferente do inglês e muitas outras. E aí o que a gente precisa aprender? Que na verdade nós não somos nada, mas sim estamos alguma coisa. Não somos tristes ou felizes, mas sim, estamos tristes ou felizes.

Muito dos nossos sentimentos que nós acreditamos “ser”, na verdade são algo de estado passageiro.

Então por exemplo:

Se você teve, tem ou vier a ter depressão, você não é deprimido! Você está deprimido! E isso é libertador porque nos dá a chance de controlar o que nós somos...


Encerramento

Você que já está habituado a consumir e ouvir podcasts em seu agregador, lembre-se de visitar o post deste episódio em www.hpnews.com.br para comentar, ler a transcrição e conferir algumas notas que adiciono eventualmente.

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Grande e forte abraço e, até o próximo transe! 🌀


Créditos

  • Apresentação | Edição | Produção:
    Samej Spenser

  • Áudio - Claudia Feitosa-Santana:
    • Fonte: Canal "Casa do Saber" no YouTube;
    • Título: “Educação e Equilíbrio Emocional Segundo a Neurociência”.

  • Imagem de Capa:
    Photo by MI PHAM on Unsplash.

  • Trilha Sonora:
    • “Reflections” by MK2 on YouTube Audio Library;
    • “Eine kleine Nachtmusik: Allegro” by Wolfgang Amadeus Mozart — Performer: Vienna Mozart Ensemble, Herber Kraus;
    • “Signora Delle Bende” by Madì — Composer on Jamendo.

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